A gestão de riscos é uma política que está inserida em vários processos corporativos. Ela permite que os negócios tenham uma rotina mais sólida, em que a empresa evita prejuízos e problemas na entrega de resultados. Com a transformação digital levando a tecnologia para vários processos, a gestão de riscos também passou a influenciar os processos de governança de TI.
Isso ocorre porque à medida em que a TI se torna um meio para prestar serviços de maior qualidade, é fundamental que a empresa consiga integrar soluções tecnológicas ao seu dia a dia sem comprometer a viabilidade das suas operações. Dessa forma, é possível ser mais competitivo e eficiente sem correr riscos desnecessários.
Quer saber mais sobre o tema e sobre como a gestão de riscos se relaciona com a governança de TI? Então, continue acompanhando o post!
O que é a gestão de riscos?
A gestão de riscos é uma política de gestão voltada para mitigar os fatores que podem levar o negócio a ter ocorrências que levam a prejuízos financeiros e comerciais. Ou seja, ela trabalha no controle, na identificação, na prevenção e na mitigação de todos os pontos que possam comprometer a confiabilidade das rotinas corporativas, assim como ocasionar falhas e interrupções no fluxo de trabalho.
Esse processo passa por todas as atividades da empresa. Nos investimentos, por exemplo, ela evita que a companhia adquira uma ferramenta de baixo custo-benefício.
Já nos processos com risco de segurança ela auxilia os profissionais a trabalharem com menos chances de um acidente ocorrer. Na tecnologia, a gestão de riscos pode impedir que vulnerabilidades de segurança sejam frequentes e que a empresa tenha quedas de disponibilidade na infraestrutura de TI. Em todos os casos, ela torna o ambiente de trabalho mais eficiente e preparado para lidar com cenários de risco.
O que é a governança de TI?
A política de governança de TI é um conjunto de processos relacionados ao modo como a empresa realiza a gestão, o controle, o monitoramento e a manutenção de toda a infraestrutura de hardware e software do negócio. Dessa forma, a tecnologia pode ser integrada a várias rotinas corporativas sem criar gargalos, problemas de qualidade ou mesmo falhas na integração entre times.
Em outras palavras, a governança de TI garante que a infraestrutura de TI tenha o máximo de disponibilidade e performance, de modo contínuo. Isso garante aos gestores a capacidade de entregar bons resultados, utilizando soluções inovadoras e alinhadas com os objetivos do negócio, ou seja, a TI passará a ser uma ferramenta integrada a toda a cadeia operacional da empresa.
Como a gestão de riscos se relaciona com a governança de TI?
A gestão de riscos é um dos componentes da governança de TI e a empresa que não pensa nesses dois conceitos de modo unificado sempre correrá o risco de criar novas brechas de segurança e pontos que possam comprometer a sua performance e a qualidade de seus serviços.
Isso acontece porque uma vez que a TI passa a fazer parte do dia a dia da empresa, os riscos associados ao mau uso da tecnologia se tornam uma realidade que merece a consideração dos gestores. Afinal, se mal gerenciada, softwares, dispositivos de rede e até mesmo smartphones podem se tornar a chave de acesso para ameaças de segurança e pessoas mal-intencionadas.
Portanto, o negócio precisa sempre considerar que uma boa governança se faz com o apoio da gestão de riscos. Da viabilidade de novos investimentos até o modo como cada configuração contribui para criar novos riscos, é fundamental que a empresa esteja preparada para entregar aos seus profissionais um aparato tecnológico robusto, confiável, de alta performance e com baixo nível de brechas de segurança.
Quais são os passos para otimizar a gestão de riscos a partir da infraestrutura de TI?
Para otimizar a gestão de riscos e alinhá-la à governança de TI, a empresa precisa adotar algumas práticas. Elas permitem que as duas políticas sejam integradas com mais facilidade, evitando problemas de segurança e na qualidade das rotinas internas. Veja alguns pontos fundamentais abaixo!
Sempre considere a viabilidade dos investimentos
Todo investimento de TI pode ter riscos. Portanto, ao optar por adquirir uma nova ferramenta, avalie a viabilidade do gasto e como ele afetará as rotinas da empresa.
Para isso, é importante considerar as demandas internas, o perfil das operações da empresa e os seus objetivos de médio e longo prazo. Também é fundamental identificar como a nova solução será integrada, os custos da sua instalação e da sua manutenção a médio e longo prazo. Dessa forma, será mais fácil avaliar se vale mesmo a pena adquirir um novo software ou hardware para o negócio.
Avalie os riscos de segurança
Sempre considere os problemas de segurança que podem atingir o negócio ao adotar uma nova ferramenta. Considerando cada fator de risco, a empresa consegue definir medidas preventivas, de monitoramento e de mitigação de brechas com facilidade e, assim, evitar que a nova solução impacte negativamente na privacidade dos usuários.
Também é importante pensar na segurança digital a partir da infraestrutura já existente. A gestão de riscos sempre deve considerar como a governança de TI consegue contribuir para o negócio ter um ambiente mais ou menos seguro, ou seja, a maneira como a configuração da infraestrutura pode levar a novas falhas a médio e longo prazo. Isso auxiliará na otimização do ambiente digital, com processos de controle e monitoramento mais eficazes e precisos.
Integre times responsáveis pela governança de TI e pela gestão de riscos
Os times de TI e as equipes responsáveis pela gestão de riscos sempre devem trabalhar lado a lado para garantir que o impacto das suas ações seja o melhor possível. Por isso, é fundamental que exista uma boa integração entre as equipes, com líderes trabalhando conjuntamente para atingir os mesmos objetivos.
Portanto, crie uma estrutura operacional integrada. A comunicação e o alinhamento de objetivos e metas deve ser contínuo. Assim, todos conseguirão trabalhar para ter uma infraestrutura que seja eficiente e, ao mesmo tempo, segura e de alta performance.
Conforme empresas digitalizam as suas rotinas diárias, a governança de TI está tomando um papel estratégico dentro do ambiente corporativo. Ter um fluxo operacional de qualidade, em que a tecnologia possa contribuir ativamente para a melhoria dos resultados corporativos, se tornou fundamental.
Mas o uso de ferramentas como a computação na nuvem e o Big Data pode expor a companhia a riscos. Quando essas tecnologias são mal gerenciadas, a empresa corre o risco de sofrer vazamentos de dados e, como consequência, perder negócios.
Diante disso, é fundamental que a gestão de riscos seja sempre pensada ao lado da governança de TI. Isso garantirá que a companhia possa aproveitar mais os benefícios da transformação digital, como aumento de inovação e de mobilidade. Ou seja, a empresa conseguirá atingir resultados comerciais sólidos com mais segurança e qualidade.
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