O uso de frameworks de TI tornou-se uma prática em vários mercados. Esses mecanismos de governança e gestão orientam líderes a terem uma estratégia inteligente para otimizar recursos, evitar falhas e reduzir riscos. O trabalho de todos os profissionais do setor torna-se mais eficaz e direcionado para as necessidades do negócio, agregando valor para a empresa.
Investindo no uso de um framework de TI, os processos tornam-se mais padronizados e com um índice de falhas menor. Além disso, os times passam a ter mais produtividade sem que isso implique um aumento de custos. Dessa forma, a companhia consegue ter um ambiente de trabalho integrado e eficaz.
Ficou curioso e quer saber um pouco mais sobre o tema? Então veja abaixo a lista com os principais frameworks do mercado que preparamos para você!
GSTI
Sigla para Gerenciamento de Serviços de TI, o GSTI integra as rotinas de gestão de TI com outras áreas da empresa, como os departamentos de marketing, recursos humanos e finanças. Dessa forma, as rotinas da área conseguem agregar mais valor aos processos do negócio, gerando muito mais competitividade a médio e longo prazo.
O uso do GSTI gera uma maior integração do setor de TI com as outras áreas da empresa. Os investimentos, processos e metas serão estruturados conforme as demandas internas e os objetivos de médio e longo prazo de cada área. Dessa forma, é possível manter serviços mais inteligentes e com maior foco no usuário.
O GSTI tem como base três pilares, que são:
- as pessoas;
- os processos;
- as ferramentas utilizadas pelo time de TI e pelo resto da companhia.
A partir desses pilares, a empresa estrutura as rotinas do setor de TI para gerar o máximo de competitividade possível. Toda a equipe buscará ampliar, ao máximo, a satisfação do usuário, criando uma infraestrutura de alta performance e moldada a partir de uma rotina de gestão alinhada aos objetivos do negócio.
ITIL
A ITIL (sigla para Information Technology Infrastructure Library, ou Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, em uma tradução livre) é um conjunto de melhores práticas de gestão de TI criada na década de 1980 pelo governo britânico. A ITIL tornou-se, ao longo das últimas décadas, um dos frameworks de gestão de TI mais populares do mercado. Ela passa por revisões regulares, que garantem o seu alinhamento com as principais tendências e padrões do segmento.
O uso da ITIL como um framework na gestão de TI já está disseminado nas principais empresas do mercado. Ela dá as bases para o gestor de TI organizar as rotinas da área por meio de um ciclo de vida mais eficaz e a partir de cinco livros, que são:
- o de Estratégia de Serviço (Service Strategy): que trabalha com os requisitos e as necessidades da empresa;
- o de Desenho de Serviço (Service Design): que é focado nas soluções que podem ser aplicadas para atender às demandas e problemas internos;
- o de Transição de Serviço (Service Transition): que trabalha com as estratégias de gestão de mudanças;
- o de Operação de Serviço (Service Operation): que tem como objetivo garantir que os serviços internos e contratados com parceiros estratégicos atendam as normas do SLA;
- o de Melhoria Contínua de Serviço (Continual Service Improvement): que foca na melhoria contínua dos serviços de TI a partir do ciclo PDCA.
Uma das vantagens do uso da Biblioteca ITIL na gestão de TI é a sua flexibilidade. A companhia pode incorporar apenas parte das estratégias indicadas na documentação e, ainda assim, atingir os objetivos esperados a médio e longo prazo. Como consequência, a empresa conseguirá manter uma infraestrutura de TI mais funcional e dinâmica.
MOF
Criado pela Microsoft, o MOF (Microsoft Operations Framework) é a documentação que serve de base para a companhia orientar as suas rotinas de planejamento, operação, entrega, gestão e otimização de serviços de TI. Licenciado por meio da licença Creative Commons, o MOF pode ser implementado em qualquer companhia sem custos adicionais para gerar melhorias nas rotinas da área.
O MOF surgiu a partir da Biblioteca ITIL. Com um ciclo de vida estruturado em três etapas, esse framework incorporou processos da ITIL, adaptou estratégias e definiu novas abordagens a partir das experiências da Microsoft ao longo dos anos. Dessa forma, o time de TI conseguirá trabalhar com maior abertura a feedbacks de funcionários de outras áreas e, ao mesmo tempo, criar mais competitividade para a empresa.
COBIT
Também conhecido como Control Objectives for Information and Related Technology (termo que pode ser traduzido para Objetivos de Controle para Tecnologia da Informação e Áreas Relacionadas), o COBIT é um framework criado e mantido pelo The Governance Institute e a ISACA (Information Systems Audit and Control Association, uma associação de mais de 180 empresas de TI de todo o planeta que trabalham com segurança digital, auditoria e processos de governança).
O COBIT está na sua quinta versão e tem como base 5 domínios:
- avaliar, dirigir e monitorar;
- alinhar, planejar e organizar;
- construir, adquirir e implementar;
- entregar, serviços e suporte;
- monitorar, avaliar e analisar.
Esses domínios são subdivididos em 37. A implementação desse framework na governança de TI é feita principalmente por companhias que pretendem otimizar o controle do negócio a partir do setor de TI.
Com o COBIT, o setor de TI passa a trabalhar lado a lado com todas as áreas do negócio para que os seus serviços fiquem alinhados às demandas de outros setores. Assim, processos de segurança da informação, rotinas de gestão de dados e resolução de falhas tornam-se mais eficazes e capazes de gerar mais competitividade a médio e longo prazo.
Em outras palavras, o COBIT pode ser visto como uma biblioteca de conhecimentos sobre gestão e governança de TI. Ao longo das últimas décadas, ele serviu de base para que empresas tornassem as suas rotinas de TI mais eficazes e inteligentes.
Se você gostou do nosso conteúdo sobre framework na governança em TI e quer saber mais sobre a importância do COBIT para o ambiente corporativo, confira o nosso post sobre o tema!
Deixe um comentário